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Depoimentos Funcionários e Ex-funcionários

Depoimentos - Funcionários e Ex-funcionários: Texto

Em 1986, quando os limites da Fazenda Intervales passaram a conjugar o mapa das áreas protegidas do Estado de São Paulo, a partir da administração da Fundação Florestal, em substituição ao Banespa Mineração, o conjunto de funcionários que se dedicavam a cuidar de um patrimônio imobiliário – mesmo que de um banco público – passou a se dedicar ao cuidado de um patrimônio ambiental, que posteriormente foi formalmente declarado patrimônio da humanidade, pela UNESCO. A resposta de todas as equipes  de funcionários lotados na própria área, seja na sede em Capão Bonito (e depois Ribeirão Grande), seja nas bases de vigilância e pesquisa – vigilantes (que depois passaram a ser chamados de “guarda-parques”); monitores ambientais; equipe da cozinha e limpeza; equipe do escritório; equipe das oficinas (carpintaria, mecânica); equipes de campo (motoristas, tratoristas, eletricistas, serviços gerais, viveiros e jardins) –  aliadas às equipe de gestão e planejamento, vinculadas à sede, em São Paulo, foi de tanta intensidade e comprometimento que, em breve, Intervales se tornou referência em conservação da natureza, e não apenas pelo seu valor intrínseco de remanescente de Mata Atlântica, mas também pela seriedade de seu trabalho em uso público, gestão do conhecimento e integração com as comunidades do entorno. Parabéns a todos!!!!

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Adriana Neves

Intervales foi meu portal profissional e de vida para a  conservação da natureza. Lá aprendi sobre a relação entre ambientes naturais, históricos, culturais e sociais e, todo esse aprendizado, regado com muito compromisso, alegria, leveza e seriedade. Lá construí a certeza que educação é o caminho para transformação com participação e engajamento. Cheguei na Fazenda Intervales (ainda não era Parque Estadual) poucos  anos depois de formada  e dividindo o tempo entre o programa de pesquisa de Intervales, aulas na rede pública e estágio no Butantan (loucuras dos  vinte e poucos anos). Lá vivenciei o respeito por opiniões e jeitos de cada um, viver e lutar pela natureza,  em todos os seus sentidos. Lá revi e fiz amigxs (alguns já em outro plano da vida) que até hoje compartilham as alegrias e angústias do trabalho e da vida pela conservação da natureza (de todas as naturezas). E, lá, formei minha família...muito a dizer e agradecer.

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Katia Pisciotta

Minha porta de entrada para a gestão de áreas protegidas foi a Fazenda Intervales. Melhor não poderia ser. Para a vida e para uma carreira profissional. Além de ser um lugar lindo e maravilhoso, Intervales me proporcionou a possibilidade de execução de inúmeros trabalhos onde o foco eram (e são) o bem comum e a justiça social. Por meio de processos de compartilhamento de planejamento e atividades de campo junto aos funcionários da Fazenda Intervales e depois do Parque Estadual Intervales, junto aos pesquisadores e visitantes, conquistamos um espaço de ação em educação ambiental e gestão de áreas protegidas. Não sem problemas ou frustrações. Mas, após mais de 30 anos de convivência com os espaços geográficos e as pessoas, e os bichos e as plantas e tudo o mais, o balanço é de amor e alegria. Parabéns Intervales!!!!

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Renato Lorza

Intervales marcou toda a minha trajetória profissional. Foi lá que “descobri” que a Canjarana frutifica em épocas diferentes na parte alta da Sede e na parte do Saibadela. Tudo o que faço com conservação de espécies florestais nativas se inspira nesta descoberta. Agradeço ao Jorginho e demais colegas por este despertar. No Saibadela, o Wagner marcou minha primeira visita plantando uma muda de araribá.
Em Intervales vi pela primeira vez os Muriquis. Nunca esqueço o Luiz pedindo para fazermos silêncio, pois já estava sentindo o cheiro da urina do grupo e estavam próximos. Nós, normais, não sentíamos nada. Andamos 1 hora até encontrá-los.
Lá trabalhava o Ciro Braga, que é tio do Braga, meu principal colaborador na APA SFX, onde também moram os muriquis e as canjaranas.
Sinto amor por Intervales.

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